O corcunda de Notre-Dame
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O corcunda de Notre Dame
Victor Hugo, escritor e romancista francês, inspirado por Chateaubriand, escreveu em 1831 esta obra protagonizada pela Catedral Notre-Dame de Paris. Por meio da história de Quasímodo, um sineiro marginalizado devido a sua deficiência física, o autor conduz o leitor pela Paris gótica e medieval.
Após ser abandonado, Quasímodo foi acolhido pelo arquidiácono Claude Frollo, vivendo no interior da igreja. As gárgulas, quimeras e estátuas de santos viraram os amigos do sineiro, que fora da Catedral causa horror. O disforme e grotesco corcunda conhece a bela cigana Esmeralda, que o encanta com sua dança, assim como a Frollo e ao Capitão Phoebus. O romance é construído na dicotomia entre o sagrado e o profano, mostrando diversas faces da capital francesa no século XV. A singularidade de cada personagem é usada para mostrar o cenário e revelar a valorização da arte e arquitetura. Ainda, a paixão por Esmeralda cria uma trama sombria, que fala sobre o amor e as falhas humanas.
Sobre o autor
Victor Hugo nasceu em 26 de fevereiro de 1802, em Besançon, na França. Um dos principais nomes do romantismo francês, também foi poeta, dramaturgo e ensaísta. Em 1818, entrou para a Faculdade de Direito de Paris. Teve uma importante participação no ativismo político de sua época: foi membro do parlamento, deputado, orador, comentarista e polemista. Algumas características de suas obras são o sentimentalismo, o nacionalismo, o teocentrismo, a subjetividade, a temática sociopolítica, o amor idealizado e o equilíbrio entre a razão e a emoção. É um dos autores franceses mais estudados da literatura. Dono de uma extensa lista de obras, pode-se destacar, entre as principais, além de “O Corcunda de Notre Dame” (1831) e “Os Miseráveis” (1862), “O Último Dia de Um Condenado” (1829), “As Contemplações” (1856), “O Homem Que Ri” (1869) e “Noventa e Três” (1874).