Descrição Geral
Publicado logo depois de A insustentável leveza do ser, em 1990, o sexto romance de Milan Kundera é reeditado no Brasil. A partir do gesto que uma mulher faz a seu professor de natação quando sai da piscina, a personagem Agnes surge na mente de um autor chamado Kundera. Como a Emma de Flaubert ou a Anna de Tolstói, a Agnes de Kundera se torna objeto de fascínio e de uma busca insondável. Ao imaginar o cotidiano dessa personagem, o narrador-autor dá corpo a um romance em sete partes, que intercala as histórias de Agnes, seu marido Paul e sua irmã Laura com uma narrativa retirada da história da literatura: a relação de Goethe e Bettina von Arnim. Com seus personagens reais e inventados, Kundera reflete sobre a vida moderna, a sociedade e a cultura ocidentais, o culto da sentimentalidade, a diferença entre essência individual e imagem pública individual, os conflitos entre realidade e aparência, as variedades de amor e de desejo sexual, a importância da fama e da celebridade, e a típica busca humana pela imortalidade. Em um diálogo ficcional entre Goethe e Hemingway, este diz: Em vez de ler meus livros, escrevem livros sobre mim, ao que aquele responde: A imortalidade é um eterno processo. Se a morte está presente na trajetória de Agnes, também está na inclusão desses personagens já mortos, mas imortais, do cânone literário. A morte e a imortalidade, diz Kundera, formam uma dupla indivisível, mais bela que Marx e Engels, que Romeu e Julieta, que Laurel e Hardy. Com a leitura de sua obra, que explora a fundo os grandes temas da existência humana, podemos afirmar que o autor de A insustentável leveza do ser já garantiu seu lugar no panteão dos imortais. Brilhante, mordaz, forte, hipnótico. The New York Times
Características
- Autor: MILAN KUNDERA
- Encadernação: BROCHURA
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